AUTO-OBSESSÃO DAS VIDAS PASSADAS.
1- Auto-obsessão
Na auto-obsessão temos o próprio indivíduo como
manifestador de sua desarmonia.
As causas são variadas e entendê-las uma a uma
permite saber como identificar sua origem e o tratamento a ser realizado.
1.1 - Síndromes da Ressonância Vibratória com o
Passado
Lembranças sugestivas de uma outra encarnação,
seguramente, fluem de um arquivo de memória que não o existente no cérebro
material, sugerem a evidência de arquivos perenes situados em campos multi dimensionais
da complexidade humana, portanto, estruturas que preexistem ao berço e
sobrevivem ao túmulo.
O espírito eterno que nos habita, guarda todas as
cenas vividas nas encarnações anteriores. Tudo, sensações, emoções e
pensamentos, com todo seu colorido. Ressonância vibratória com o passado, são
vislumbres fugazes de fatos vivenciados em uma outra equação de tempo e que, em
certas circunstâncias, na encarnação atual, emergem do psiquismo de
profundidade através de flashes ideoplásticos de situações vividas em
encarnações anteriores.
A pessoa encarnada não se recorda de vidas
passadas porque o cérebro físico não viveu aquelas situações e, logicamente,
delas não tem registro. Nosso cérebro está apto a tratar de fenômenos que fazem
parte da existência atual, e não de outras.
Se a ressonância é de caráter positivo,
expressando a recordação de um evento agradável, não desperta maiores atenções,
confundindo-se com experiências prazeirosas do cotidiano. Porém, no caso de uma
ressonância negativa, ocorrem lembranças de certas atitudes infelizes do homem
terreno, a exemplo, de suicídios, crimes, desilusões amorosas e prejuízos
infligidos aos outros, podem gerar conflitos espirituais duradouros.
São contingências marcantes, responsáveis por
profundas cicatrizes psicológicas que permanecem indelevelmente gravadas na
memória espiritual. Nas reencarnações seguintes, essas reminiscências podem
emergir espontaneamente sob a forma de "flashes ideoplásticos" e o
sujeito passa a manifestar queixas de mal-estar generalizado com sensações de
angústia, desespero ou remorso sem causas aparentes, alicerçando um grupo de manifestações
neuróticas, bem caracterizadas do ponto de vista médico-espírita e denominadas
- Ressonâncias Patológicas - como bem as descreveu o Dr. Lacerda.
Uma determinada situação da vida presente, uma
pessoa, um olhar, uma joia, uma paisagem, uma casa, um móvel, um detalhe
qualquer pode ser o detonador que traz a sintonia vibratória. Quando a situação
de passado foi angustiosa, este passado sobrepõe-se ao presente. A angústia,
ocorrendo inúmeras vezes, cria um estado de neurose que com o tempo degenera em
psicopatia. Estados vibracionais como estes podem atrair parasitas espirituais
que agravam o quadro.
Durante um atendimento, incorporou o espírito de
uma criança. O pai desta criança foi convocado para a guerra e disse a ela que
ele voltaria para buscá-la. O pai morreu em uma batalha. A aldeia em que
moravam foi bombardeada, a criança desencarnou junto com outros.
O doutrinador, naquela encarnação foi o pai da criança.
O corpo mental da criança ficou preso à situação de passado pela promessa do
pai e os outros habitantes da aldeia ficaram magnetizados a aquela situação.
Todos foram atendidos. O fator desencadeante: a criança, em sua atual encarnação
é dentista e tendo o doutrinador como paciente.
Fonte: SBApometria
Quando o pior Inimigo habita dentro de você mesmo.
É muito comum
ouvirmos falar de encostos e obsessores que atrapalham nossas vidas como se
eles fossem os responsáveis por tudo que acontece de ruim conosco.
O que muitas vezes
não nos damos conta, é que nós somos os nossos piores obsessores e que os
demais perto dos nossos “eus negativos” são “fichinha”.
Das nossas
existências anteriores mal significadas, trazemos “eus” que não se integram,
não se ajustam ou não aceitam a atual existência, agindo contra a atual
personalidade.
Inicia-se então,
uma guerra interior entre meu “eu hoje” e meus “eus negativos”de vidas passadas.
É uma guerra extremamente difícil, pois estes "eus negativos"
realizam um autoboicote, agindo contra a personalidade atual e fazendo com que
tudo na vida seja dificultado. É uma guerra do indivíduo contra ele mesmo e
qualquer parte poderá sair vencedora.
Para a atual
personalidade vencer é necessário o autoconhecimento e um árduo exercício de
reforma íntima para então poder conter toda a força psíquica destes “eus”,
evitando assim, que eles dominem a mente e a encarnação da personalidade atual
e atrapalhem o seu projeto encarnatório.
Eu digo que é
sempre mais fácil lidar um obsessor por mais “poderoso” que seja, do que lidar
com algo que dentro da sua mente grita, fala sem parar, dá ordens, entristece,
julga, se culpa, se revolta, traz pensamentos negativos de fracasso contra você
mesmo e te tira a vontade de viver ou de realizar qualquer coisa que possa te
fazer crescer intelectualmente, moralmente e espiritualmente.
Assim, vemos
pessoas que se sentem culpadas sem nem saber o porquê, sentem-se com baixa auto
estima e feias, mesmo sendo bonitas, sentem-se medrosas e inseguras diante de
tudo que vão realizar, acham-se incapazes e por isso vivem desmotivadas e não
conseguem realizar qualquer coisa que vá contra os interesses desses “eus
negativos”.
Agindo contra a
proposta encantatória, provocam um imenso desgaste energético e tiram o sono do
indivíduo, pois a mente não silencia, podendo inclusive gerar ansiedades e
depressões, além de outras doenças.
Pessoas com auto
obsessão têm dificuldade ou não conseguem estudar, encontrar emprego ou se
fixar em algum, namorar, enfim, nada que faça se sentir melhor e realizado.
- No campo da
mediunidade um exemplo bem comum ocorre com médiuns que precisam estudar para
saber o que estarão fazendo no trabalho espiritual e para que assim não sejam
enganados por falsas entidades. Nestes casos, uma ou mais personalidades
negativas que já trabalharam com magia, se fazem passar por “Guia” e dizem que
não é preciso estudar porque ela ensinará tudo (um Guia jamais fará isso).
Ou então, uma
personalidade de muito conhecimento no passado, usa do ego do médium para se achar
superior, “o sabe tudo” e não deixa o médium ir para os estudos porque acha
tudo aquilo uma bobagem.
- Se o médium já
está mais consciente e ainda assim vai, esta parte negativa provocará intensa
sonolência, mal estar, dores e ansiedades, fazendo-o crer que aquilo não está
lhe fazendo bem e visando afastar o médium, que caso venha a adquirir
conhecimentos, a impedirá de agir. Assim, muitos “sabe tudo” acham que tão
trabalhando com uma coisa, quando na verdade estão trabalhando com outra...
- Podemos citar
também, pessoas que foram muito ricas e sem se preocupar com gastos esbanjavam
dinheiro em vidas passadas e que trazem o condicionamento deste “eu do
passado”, fazendo com que hoje a personalidade atual não tenha controle
financeiro, vivendo endividada e sem conseguir conter seus impulsos de gastar e
comprometendo muitas vezes seu próprio sustento.
Além desses
exemplos, podemos observar pessoas que não prosperam, que não têm paz, que
trazem ansiedades, que vivenciam ódios, tristezas, que não largam a dependência
química, pessoas acomodadas, preguiçosas, etc.
Realmente não é
fácil viver com dezenas de “eus" falando dentro da nossa cabeça e inúmeros
sentimentos que não sabemos de onde vêm, mas que emergem do nosso consciente,
subconsciente ou inconsciente fazendo com que vivamos em extremo conflito
conosco mesmos, e sem sabermos direito o que queremos porque cada "eu
" quer uma coisa.
Nestes casos, as
técnicas da Apometria ajudam muito, mas a cura real está no autoconhecimento e
na reforma íntima, caso contrário atender pacientes que não se esforçam para
mudar é como “chover no molhado”, ou seja , não haverá resposta positiva ao
tratamento.
Portanto, a cura
da auto-obsessão exige mudanças de comportamento, porque centro nenhum faz
milagres!!!
Rejane Franco
Créditos: Velho Antônio de Aruanda - Soldado do Axé
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